Centenas de milhares de pessoas vestidas com camisetas verde e amarelo lotam a Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25) em manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
No ato liderado por Bolsonaro, diversos governadores e políticos, incluindo Romeu Zema, Tarcísio de Freitas, Jorginho e Caiado, participaram junto a uma audiência de mais de 750 mil pessoas, conforme informado pelo Secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite.
Bolsonaro chegou ao evento emocionado e chorou ao ver a quantidade de manifestantes enquanto se deslocava para o carro de som onde ocorrem os discursos.A manifestação foi convocada por Bolsonaro desde o dia 12 de fevereiro.
Bolsonaro negou qualquer intenção de golpe, destacando ser alvo de perseguição política desde antes das eleições de 2018. Ele ressaltou que a perseguição aumentou após deixar a Presidência e refutou as alegações de uma tentativa irreal de golpe, explicando que isso envolveria ações específicas que não foram realizadas no Brasil.
Ao abordar a possibilidade de estado de sítio, Bolsonaro esclareceu os procedimentos necessários, enfatizando que não ocorreram as convocações dos conselhos da República e da Defesa. Ele afirmou que, para adotar tal medida, seria preciso enviar uma proposta ao Congresso, onde o Parlamento decidiria sobre a edição de um decreto de estado de sítio.
Bolsonaro expressou preocupação com o momento vivido pelo povo brasileiro, destacando a necessidade de fazer tudo ao alcance para superar os desafios. Ele ressaltou que o mal não é eterno e, quando não for mais possível agir, confiar em Deus.
O ex-presidente relembrou sua gestão de 2018 a 2022, destacando as ações do Poder Executivo durante a pandemia, incluindo o pagamento do auxílio emergencial a 68 milhões de pessoas.
Quanto ao ato na avenida Paulista, os apoiadores começaram a se reunir horas antes do previsto, vestidos de verde e amarelo, entoando músicas e apoiando Bolsonaro. A segurança foi reforçada com drones e câmeras do sistema Olho de Águia, contando com 2.000 agentes para policiamento, conforme informações da SSP-SP.
O Jornal O Grito da Liberdade cobriu todo ato desde de manhã até ao fim do evento