Thainá Pacheco, uma jovem de 26 anos, casada e mãe de dois meninos, se tornou uma figura central na luta contra a corrupção em Eugenópolis, Minas Gerais. À frente da página Resistência Brasil, Thainá tem se destacado por questionar publicamente a gestão do prefeito Juarez Breijão, expondo documentos que revelam supostas irregularidades no uso de recursos públicos.
As denúncias começaram quando moradores procuraram Thainá com documentos assinados pelo próprio prefeito, que indicavam que obras que receberam verbas de um deputado nunca foram realizadas. Em outro vídeo, Thainá questionou a compra de mais de 10 mil marmitex para funcionários da prefeitura, um número irreal, já que a cidade tem uma população bem menor.
Processo judicial e tentativa de silenciamento
Revoltado com as denúncias, o prefeito Juarez Breijão, através de sua coligação, entrou com um processo contra Thainá, acusando-a de espalhar fake news e discurso de ódio. No entanto, a Justiça considerou que ela apenas apresentou documentos oficiais e questionou fatos, sem fazer acusações diretas ou ofensas. O processo foi julgado improcedente, mas o prefeito recorreu da decisão, mantendo a pressão sobre a jovem e tentando remover sua página Resistência Brasil das redes sociais.
Ataques pessoais e intimidações
Além da ação judicial, Thainá tem sido alvo de ataques virtuais e intimidações por parte de defensores do prefeito. Um dos episódios mais graves envolveu o então assessor pessoal do prefeito, que fez vídeos debochando da aparência de Thainá, em uma tentativa de descreditá-la. Mesmo diante dos ataques e ameaças, Thainá se manteve firme e reafirma seu compromisso com a verdade.
“Eles querem me intimidar, mas não vão conseguir. Minha luta é pela verdade e pela transparência, e eu não vou me calar,” declarou Thainá em suas redes sociais.
Nova denúncia sobre atividades suspeitas
Em suas investigações, Thainá também revelou informações sobre um instituto suspeito de ter custado aos cofres públicos de Eugenópolis R$ 7 milhões. Ela publicou um documento assinado pelo promotor de Justiça de Muriaé, Pedro Henrique Rodrigues Alvim, no qual ele exigia que o prefeito encerrasse a parceria com o instituto. No documento, o promotor afirmou que as atividades representavam uma “verdadeira sangria aos cofres públicos” e que deveriam ser interrompidas imediatamente.
Thainá, junto com sua equipe, continua investigando a fundo esse caso, e as suspeitas de corrupção em Eugenópolis seguem sendo um tema central em sua página. Ela afirma que ainda há muito mais a ser revelado e que a luta pela verdade continuará.
Com sua postura destemida e seu compromisso com a justiça, Thainá Pacheco tem se mostrado uma verdadeira voz contra a corrupção em sua cidade, mesmo diante de ataques e tentativas de silenciamento.
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