O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conhecido por suas ações de invasão e depredação de propriedades rurais e públicas, agora terá assento no “Comitê Permanente de Construção da Paz no Campo”, um novo órgão federal vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Em seu terceiro mandato, o presidente Lula concedeu ao MST cargos estratégicos na Presidência da República, no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e no Incra, com a intenção de conter as ações do movimento, que utiliza invasões de terras como forma de pressão por reforma agrária. No entanto, os esforços não foram suficientes. No ano passado, os ataques promovidos pelo grupo aumentaram em 213% em comparação com o ano anterior, e a escalada de violência continuou este ano. Em junho, em mais uma tentativa de aproximar os “sem-terra”, o governo convidou o MST para colaborar na elaboração do plano safra da agricultura familiar.
Agora, em mais um movimento de aproximação, Lula criou o “Comitê Permanente de Construção da Paz no Campo” e incluiu um representante do MST entre os membros encarregados de formular políticas públicas e diretrizes para combater a violência no meio rural.