A estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC) firmou dois convênios com a TV do Trabalhador (TVT), que tem vínculo direto com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Desse modo, um dos convênios vai renovar os equipamentos da emissora. O segundo acordo objetiva financiar sobretudo a produção de cem “programas jornalísticos” no canal. A informação é do jornal Estadão.
Sob coordenação da própria estatal, a iniciativa vai custar aos cofres públicos R$ 2,65 milhões. A origem e o uso dos recursos se darão integralmente a partir de emendas parlamentares. O instrumento de repasse de dinheiro terá a chancela de 12 deputados e senadores do PT, cuja sigla tem o apoio político de metalúrgicos e sindicalistas da CUT.
Em nota, diz o Estadão, a empresa pública informou que já realizou, desde 2023, convênios com 27 emissoras que compõem a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) para troca de conteúdo e apoio técnico.
“A TVT compõe a RNCP desde 2010 e recebeu emendas de 12 parlamentares para melhora de infraestrutura. Os convênios feitos pela EBC com a TVT visam à execução dessas emendas determinadas na Lei Orçamentária”, explica o comunicado oficial.
O convênio para a aquisição de novos aparelhos destinados aos estúdios da TVT apresenta como justificativa a necessidade de resolver principalmente a “obsolescência dos equipamentos”, as “falhas de sinal” e, desse modo, aumentar a “capacidade de produção e transmissão” na emissora sindical.
Os equipamentos tiveram custo total em torno de R$ 1,85 milhão. Primeiramente, conforme o acordo, estão previstas novas câmeras, monitores, televisões, notebooks, impressoras, estações de trabalho, mesa de som, webcam e um transmissor. Ao todo, a TVT solicitou 57 tipos de equipamentos. Uma das câmeras sob encomenda da emissora sindicalista custa R$ 22,4 mil. O item mais caro é um transmissor, de R$ 371,1 mil. Com informações de Revista Oeste.