A manifestação convocada pelo vereador de Campinas, Vinícius de Oliveira contra a proibição de sua fiscalização deve atingir um marco inédito: uma lotação máxima de 1.000 integrantes, já com milhares de adesões espontâneas e apoio crescente da população.
O ato, que acontece no dia 8 de março, chamou a atenção pela ampla adesão política, rompendo barreiras ideológicas. Vereadores do PL, tanto de Campinas quanto do Rio Grande do Sul, declararam apoio à mobilização. Até mesmo o presidente do PT de Campinas, apesar de criticar a decisão que impediu Vinícius de exercer sua função, reconheceu a relevância do debate.
A fiscalização independente, iniciada por Vinícius no dia 1º de janeiro, já deixou sua marca no país. O primeiro vídeo gravado no Hospital Mário Gatti desencadeou um efeito dominó, inspirando fiscalizações em diversas cidades e criando um novo modelo de pressão popular sobre o poder público. Diferente de nomes como Gabriel Monteiro e Filippe Poubel, que foram referência no Rio de Janeiro, a atuação de Vinícius conseguiu algo inédito: pulverizar as fiscalizações pelo Brasil.
Nos bastidores, profissionais da saúde relatam que a iniciativa já causa desconforto em setores influentes. Segundo fontes, tanto a classe médica quanto o Cremesp veem com preocupação o crescimento de Vinícius na política, temendo que ele se torne deputado. “Preferem matar no ninho”, afirmou um profissional sob anonimato.
Com apoio popular e político em expansão, a manifestação do dia 8 promete ser um evento histórico em Campinas, consolidando a fiscalização independente como um movimento que ultrapassa divisões partidárias e coloca a transparência como prioridade na gestão pública.