O governo iraniano, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, atribui a responsabilidade do ataque ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, ao apoio prestado pelos Estados Unidos a Israel.
Em seus pronunciamentos, o ministro destacou a crescente tensão entre Teerã e Washington, apontando os EUA como cúmplices devido ao respaldo fornecido a Israel.
Comunicando sua posição através de uma plataforma diplomática, Amir-Abdollahian convocou o encarregado de negócios suíço em Teerã para discutir o incidente, dada a função da Suíça na representação dos interesses americanos.
O ministro explicou as ramificações do ataque e a culpabilidade do governo americano, reafirmando que os Estados Unidos devem assumir a responsabilidade por apoiarem o regime sionista.
Os EUA, por sua vez, alegaram não ter envolvimento conhecido com o ataque ao complexo diplomático sírio perpetrado por Israel, conforme divulgado por uma fonte oficial.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não emitiram comentários públicos sobre o incidente, apesar das alegações iranianas de que o ataque resultou na morte de comandantes e outros indivíduos.
O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, contestou a natureza do prédio atingido, afirmando que se tratava de uma instalação militar disfarçada como edifício civil em Damasco.