O interior paulista pode receber, ainda nesta década, o maior prédio do mundo. Embora o local exato e a data de início das obras ainda não estejam confirmados, tudo indica que o arranha-céu será construído em Sorocaba, uma das cidades mais desenvolvidas do Estado, situada a 104 km da capital.
O projeto prevê uma estrutura de 170 andares, totalizando mil metros de altura. Caso seja concretizado, o edifício ultrapassará outro empreendimento brasileiro que disputa o recorde nacional: o Senna Tower, em construção em Balneário Camboriú (SC). Anunciado em setembro de 2024, o prédio residencial terá 500 metros de altura e um custo estimado de R$ 3 bilhões.
O arranha-céu de Sorocaba também superaria o atual maior edifício do mundo, o Burj Khalifa, em Dubai, que tem 828 metros de altura. A estimativa é que a construção leve, no mínimo, quatro anos, gerando cerca de 5 mil empregos diretos.
Devido à sua altura, o projeto ainda precisa passar por diversas análises, incluindo a adequação ao Plano Diretor de Sorocaba. Além disso, serão necessários estudos sobre possíveis isenções de taxas e outorgas para atrair investimentos.
Enquanto o Brasil busca consolidar sua posição no mercado imobiliário global, a concorrência internacional segue avançando. Durante o desenvolvimento do edifício em Sorocaba, outro prédio de 1 km de altura poderá ser concluído na Arábia Saudita. Com mais de 40% das obras concluídas, a Torre de Gidá está prestes a superar o Burj Khalifa e estabelecer um novo recorde mundial.